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Benefício do INSS para Problemas Cardíacos: O Guia Completo para Não Ser Injustiçado





Ter um problema no coração já é um peso enorme. Agora, somar isso à burocracia do INSS… só quem passa sabe o tamanho da frustração. O que muitos não percebem é que, mesmo tendo direito ao benefício, muita gente é barrada por detalhes que poderiam ter sido evitados.

Este artigo é justamente para impedir que você caia nessas armadilhas.


A primeira verdade que ninguém te conta: doença não garante benefício


Sim, você leu certo. Não é o diagnóstico que aprova seu benefício — é a incapacidade para o trabalho.

Você pode ter uma cardiopatia séria e ainda assim o perito dizer: “dá pra trabalhar”. E pronto, lá se vai o benefício. Injusto? Muitas vezes, sim.

Por isso, o foco deve ser: provar que sua condição compromete suas funções laborais.


Quais benefícios podem se aplicar a quem tem problemas cardíacos?


Vamos ao que interessa — sem juridiquês desnecessário.


1. Auxílio por Incapacidade Temporária

Serve quando você precisa se afastar por um período para tratamento, cirurgia ou crise aguda. Se há chance de melhorar, é aqui que você se encaixa.


2. Aposentadoria por Incapacidade Permanente

Quando o quadro é irreversível. Não adianta esperança — se o trabalho não vai mais acontecer, é este o caminho.


3. BPC/LOAS

Para quem tem impedimento de longo prazo + situação de baixa renda.Não exige contribuição, mas exige comprovação robusta.


Documentação: o ponto onde 90% das pessoas escorregam


Aqui vai a verdade dura, mas necessária: se o seu laudo está fraco, seu pedido está morto.


O que o laudo precisa ter:

  • CID da cardiopatia

  • Evolução do quadro

  • Tratamentos realizados

  • Limitações específicas no trabalho (não basta dizer “está doente”)

  • Prognóstico


E não economize em exames: eco, eletrocardiograma, Holter, teste ergométrico, cateterismo… tudo ajuda a fechar a prova.


Perícia do INSS: como não travar e perder seu direito

O perito não é seu cardiologista.Ele não sabe nada sobre seu histórico — e você tem poucos minutos para explicar.

Seja claro e prático:

  • Quais atividades do seu trabalho você não consegue mais executar?

  • Quais sintomas atrapalham sua rotina?

  • Quão frequentes são as crises?

Nada de “acho que”, “talvez”, “depende do dia”.Seja objetivo, ou você será engolido pelo sistema.


A cereja do bolo: Cardiopatia Grave e a isenção de carência

Pouca gente sabe, mas algumas cardiopatias podem dispensar a exigência das 12 contribuições mínimas.

Isso salva quem contribuiu pouco ou de forma irregular.

Mas atenção:Quem decide se é “grave” é a perícia do INSS — não o diagnóstico do seu médico particular.

Sim, eu sei, é um pouco absurdo… mas é o que temos.


Quando buscar ajuda jurídica?

Aqui vai a dica que evita dor de cabeça:

  • Se teve negação injusta, procure ajuda.

  • Se seu laudo é fraco, procure ajuda.

  • Se sua doença é séria e sua renda depende disso, procure ajuda ontem.

Não espere o INSS fazer o que é certo por boa vontade. Ele trabalha com regras — e você precisa jogar o mesmo jogo.


Conclusão: você não está sozinho

Problema cardíaco é sério. Burocracia é cansativa. E o INSS, convenhamos, não facilita a vida de ninguém.

Mas com orientação correta, organização e estratégia, você pode sim garantir o benefício que a lei já te reconhece.

Se precisar de análise profissional, estou à disposição. E lembre-se: direito só existe de verdade quando você faz ele valer.

 
 
 

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